ESTRUTURA DA POIESOFIA
poema-ensaio em homenagem a
EDGAR MORIN
A poesia é “impraticável para quem tem
limite”
REINALDO JARDIM)
Juntar, ligar, lidar com a
inteligibilidade do texto
pelo conceito trinitário
sistema / inter-relação / organização O texto não começa nem termina,
o começo pode sugerir o fim, o fim justifica o começo...
Estrutura integrável — regras de junção, de ligação
“manipulam e combinam as unidades —
incidência da consciência teórica”
( JEAN PIAGET )
conjuntural, formal
“a retroação do todo sobre as partes”
(MORIN)
perceptível, vivenciável, comunicável!
— a neguentropia que resiste às forças da desintegração — o grau de ordem e de previsibilidade.
O poema dever ser de todos, ou de muitos,
ou melhor, pela qualidade de poucos,
de loucos...
complex idade.
Pode ser simples, sem ser banal. Original,
com origem na tradição, ou de
vanguarda?
Mas, afinal, todo poema tem seus descendentes
e idade, consequentes — identidade. Pedigree...
Geração. Seleção na organização. Regeneração (por que não?). O poema
é solitário ou solidário?
Diálogo interior e exterior.
Rupturas e revoltas da poesia
— na visão de Edgar Morin:
e “o futuro da poesia reside em sua própria fonte”
— nas profundezas dessa embalagem estranha que é o cérebro e o
espírito humano”
— entre a língua empírica, prática e
“a simbólica, mítica, mágica.”
( 2019 )
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